Direção: Marcelo Galvão
Produtora: Gatacine
Ano de lançamento: 2017
Trabalhar em um projeto da Gatacine é sempre completamente diferente de tudo. A sensação de liberdade de criação somada a um ambiente acolhedor e comunal tornam cada diária de gravação uma experiência memorável. Impossível esquecer as risadas por trás das câmeras com o Thogun Teixeira, as tentativas nem sempre tão bem sucedidas de bater um papo em Francês com o lendário Etienne Chicot e o abraço meio desajeitado de fã na imortal Maria de Medeiros. São todas experiências proporcionadas por uma produção que sempre valoriza e união de todos os envolvidos, onde não se sabe e pouco importa quem é do elenco principal, de apoio, figurante, produtor, diretor ou cara-do-boom. Todos esperam na mesma fila para o almoço e se misturam em uma única voz trocando suas experiências.
Foi assim também em La Riña, também da Gatacine e também dirigido e escrito por Marcelo Galvão, onde toda e qualquer pessoa envolvida de alguma forma no filme ficou praticamente confinada durante 20 madrugadas em uma mansão na Serra da Cantareira, em São Paulo. Pouco importava se era seu dia de gravar ou não, todos estavam escalados para todos os dias. Foi a experiência mais singular que eu já tive em uma produção cinematográfica, e também a primeira.
O Matador chegou até mim por convite do Marcelo, com quem já havia gravado meu primeiro longa, uma campanha publicitária, uma série chamada A Produtora e até um programa de reportagens de rua para campanha política, chamado 100% Positivo.